Firma de Stamford cria plataforma de negociação para certificados de energia renovável
STAMFORD - Em todo o país, as pessoas estão colocando painéis solares nos telhados. Parques eólicos estão sendo erguidos. A energia geotérmica está sendo aproveitada no Ocidente.
Para alguns, o futuro é cada vez mais verde. Poderia ser duplamente assim para um recém-chegado de Wall Street.
"É uma falsa distinção que coisas que são boas para o ambiente são ruins para os negócios", diz Kapil Mohindra. Sentado em seu escritório esparso Stamford uma manhã.
Seu parceiro de negócios, Naeem Hukkawala. Acena com a cabeça. "Eu me considero um ambientalista", diz ele. "Mas no cerne, reconhecemos uma boa oportunidade de negócio."
Mohindra e Hukkawala são co-fundadores da Skystream Markets. Uma startup baseada em Stamford que está tentando se tornar a plataforma de negociação go-to para certificados de energia renovável, ou RECs. Os certificados são prova de que um megawatt-hora de energia renovável foi gerado. Eles podem ser comprados e vendidos por todos, desde operadores de fazendas solares até especuladores de commodities e utilitários.
O mercado remonta a meados dos anos 90, mas está experimentando um rápido crescimento agora, já que os 29 estados - e Washington, DC - que atualmente exigem que as empresas de energia usem a energia renovável aumentam a quantidade de eletricidade que querem vir dessas fontes . Por sua vez, a expansão do mercado de REC está criando uma necessidade de profissionais qualificados para facilitar a negociação.
"As CERs eram um mercado muito opaco e ineficiente", diz Patrick O'Neill. Que trabalhou para o fundo de energia limpa do estado antes de mudar para o equipamento de financiamento quase-governamental Connecticut Innovations - que tem investido US $ 1,5 milhões em Skystream desde 2012.
O'Neill, diretor de investimentos da CI, lembra o quão difícil foi julgar se o Fundo de Energia Limpa tinha bons preços para seu estável de RECs. "Não havia um mecanismo confiável de preços", diz ele. "Isso cria muita ineficiência."
Procurando um nicho
Para Mohindra, 39, e Hukkawala, 42, que criou uma rara oportunidade. Ambos vieram de idade sonhando em lançar um negócio.
Mohindra começou uma companhia de tutoria em sua escola secundária de Boston depois de pontuar altamente no exame SAT. Seu pai era empresário, assim como seu avô e bisavô. Quando ele chegou na Universidade de Boston. Ele fundou uma sociedade empresarial que cresceu para ter 30 membros, diz ele. Começou um negócio que ajudou lojas locais anunciar em publicações do estudante.
Hukkawala cresceu em Dubai, filho de um proeminente banqueiro, diz ele. Ele chegou aos Estados Unidos em 1989 para estudar finanças e economia na Wharton School of Business da Universidade da Pensilvânia.
Após cerca de uma década em Wall Street, os dois finalmente cruzaram caminhos em 2004 em Creditex. Uma startup que se tornaria a primeira a lançar a negociação eletrônica de um derivativo que estava então prestes a crescer: credit-default swaps.
Seu tempo na Creditex, dizem eles, foi o treinamento de imersão na cultura de inicialização e como montar uma plataforma de negociação eletrônica do zero. Então, em 08 - depois que a Creditex e a empresa Hukkawala passaram a ser compradas - eles decidiram lançar seu próprio negócio. Eles queriam que ele fosse em energia renovável, e depois de excluir algumas idéias, encontraram o mercado crescente e relativamente pouco desenvolvido para as CERs.
"Esta foi uma tempestade de oportunidade perfeita para passar", lembra Hukkawala.
Mercado em crescimento
Teoricamente, as CERs tornam mais líquidos os mercados de energia renovável, aumentando a concorrência e reduzindo os custos. Eles permitem que um negócio de Connecticut, por exemplo, compre os atributos da energia renovável de menor custo disponível, mesmo que seja gerada no Arizona.
O conceito foi criado na Califórnia em meados dos anos 90. O mercado das CER ampliou-se rapidamente na última década. Entre 2006 e 2012, estados que têm padrões de portfólio renováveis aumentaram o mandato total de energia limpa para 85 milhões de megawatts-hora de 11 milhões, de acordo com o Laboratório Nacional de Energias Renováveis.
E enquanto os geradores e usuários finais das CERs - por exemplo, os operadores e as concessionárias de energia solar, respectivamente - aumentaram sua atividade no mercado, não estão sozinhos. Há também um influxo de especuladores, como os comerciantes de energia que têm operado por muito tempo nos mercados de petróleo bruto e gás natural, Mohindra diz.
Motivo de lucro
Na esperança de se tornar a principal plataforma para o mercado, Mohinda e Hukkawala lançou Skystream em 2009.
Hoje, eles têm 16 funcionários entre sua sede em Stamford 6 Landmark Square e seus escritórios em Nova York e Boston. Eles fecharam recentemente uma rodada de US $ 4 milhões de angariação de fundos que incluiu como apoiadores Connecticut Innovations, baseado em Avon Ironwood Capital. Clean Energy Venture Group e Cambridge, Massachusetts, com sede em Launch Capital.
Desde 2012, quando a plataforma de negociação e a unidade de corretagem da empresa foram lançadas, a Skystream negociou com mais de 125 contrapartes, dizem os fundadores - cerca de metade dos quais são distribuidores de energia e sujeitos a padrões de eletricidade renovável. Eles têm cerca de 80 clientes em sua plataforma de e-trading.
Em última instância, eles querem expandir o Skystream em mercados ambientais, como a Iniciativa Regional de Gases de Efeito Estufa e o Mercado de Carbono da Califórnia. Mas, por enquanto, sua principal prioridade é garantir uma maior participação no comércio de REC e alcançar rentabilidade. Eles não investem nos próprios mercados e dizem que não planejam atender aos investidores individuais.
Então, eles são realmente ambientalistas?
"Nós acreditamos que ter um bom ambiente e a obrigação de dar o ambiente às futuras gerações na mesma ou melhor condição do que recebemos, é muito importante", diz Mohindra.
"Na medida em que nossas linhas de negócios com esse valor, estamos ambientalmente consciente."
tlohscni; Twitter / timloh
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